sábado, 28 de março de 2015

ESTUDANTE DA GUINÉ-BISSAU É O PRIMEIRO AFRICANO A RECEBER TÍTULO DE MESTRE PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO (BRASIL)

Dissertação de mestrado tem como tema "Diáspora africana e educação"

SÃO LUÍS - Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Anso da Silva, natural da Guiné-Bissau, tornou-se, nesta terça-feira (24), o primeiro estudante de pós-graduação africano a ganhar o título de mestre em políticas públicas pela Universidade Federal do Maranhão. Sua dissertação, ‘Diáspora africana e educação’, aborda um tipo de imigração motivada pela busca da qualificação, ou seja, a imigração educacional e a inserção dos estudantes africanos no contexto das universidades a qual se destinam.

Todo o processo de socialização desses novos alunos e as dificuldades enfrentadas pelo caminho rendeu ao guineense o título de mestre. A banca de avaliação foi composta pelos professores Horácio Antunes de Sant’Ana Junior, Álvaro Roberto Pires e Elizabeth Maria Bezerra Coelho, a orientadora.

O estudante conseguiu sua entrada no Brasil por meio do Programa de Estudantes-Convênio de Graduação, o Protocolo PEC-G, que promove a formação superior de cidadãos vindos de países em desenvolvimento e com os quais o Brasil mantém acordos educacionais e culturais. Mas a sua entrada no mestrado em políticas públicas aconteceu da forma regular, competindo com os outros candidatos de maneira igualitária. “A graduação foi um passo, a UFMA abriu as portas para o mestrado e eu abracei a ideia e não me arrependo da escolha”, enfatiza Anso da Silva.

Para a sua orientadora, a professora Elizabeth Coelho, a orientação do agora mestre em políticas públicas permitiu que ela estabelecesse uma relação mais próxima com os alunos africanos e a troca de conhecimento entre as duas nacionalidades, além ter sido útil para desconstruir os estereótipos que existem sobre o negro, “sobretudo quando é africano”, destaca.

Anso Silva diz que a titulação representa uma vitória, que envolve sua família, amigos e, também, o compromisso de contribuir para a melhoria do seu país de origem. “A discussão dentro das universidades, na busca em diminuir as disparidades existentes entre o continente africano e os outros continentes é muito relevante, pois é preciso estreitar, ainda mais, a relação do Brasil com África, não só pela herança histórica, mas como um meio de esclarecer os jovens a buscar uma vida melhor e a inserção deles nas universidades brasileiras, já é um bom começo”, disseAnso da Silva.

FONTE: Conosaba

quinta-feira, 12 de março de 2015

Guiné Bissau: Energia solar passa a alimentar povoação com 6500 habitantes

Energia solar passa a alimentar povoação com 6500 habitantes
Bambadinca, com 6500 habitantes, vai ser a partir de hoje a primeira povoação da Guiné-Bissau a usufruir de energia renovável produzida por uma central fotovoltaica híbrida, 24 horas por dia, anunciaram as entidades promotoras do INVESTIMENTO.
Graças à central fotovoltaica, na povoação de Bambadinca, vai ser possível a utilização de eletrodomésticos. Bambadinca, com 6500 habitantes, vai ser a partir de hoje a primeira povoação da Guiné-Bissau a usufruir de energia renovável produzida por uma central fotovoltaica híbrida, 24 horas por dia, anunciaram as entidades promotoras do INVESTIMENTO.

São 1248 painéis solares que mudaram a paisagem rural de Bambadinca e que agora prometem mudar a vida dentro de casa, porque vai ser possível usar eletrodomésticos. As ruas também vão ser diferentes, graças à iluminação pública durante a noite. A central conta com 216 baterias para "guardar" a energia solar convertida em eletricidade e é híbrida porque há ainda três geradores a gasóleo, para garantir fontes de abastecimento alternativo e distribuição de energia em permanência.

A inauguração está marcada para hoje, mas o fornecimento de energia, em regime de testes, começou em novembro para cerca de 100 clientes.

Fonte: DN Globo (www.dn.pt)

sábado, 7 de março de 2015

Guiné Bissau: Octávio Inocêncio Alves nomeado Ministro do Interior

Octávio Inocêncio Alves nomeado Ministro do Interior da Guiné-Bissau
Através de um decreto presidencial datado de 6 de Março de 2015, o Presidente da República da Guiné-Bissau nomeou Octávio Inocêncio Alves para ocupar o cargo do ministro do Interior da Guiné-Bissau. O decreto presidencial nº2/2015 é a culminação de quase 5 meses de negociações entre José Mário Vaz e o chefe do governo guineense, Domingos Simões Pereira.
“Sob proposta do Primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, conforme alínea i) do artigo 68º em conjugação com o artigo 70º, ambos da Constituição, é nomeado Octávio Inocêncio Alves” para o cargo do ministro do Interior, lê-se no comunicado. De acordo com várias fontes informativas, Octávio Alves é jurista e diplomata de carreira, tendo também desempenhado outras funções governamentais, tais como a pasta do Secretário de Estado da Segurança Nacional e a Ordem Pública, entre 2010 a 2012.
Octávio Alves já foi Presidente do Tribunal de Contas, assim como Procurador-geral da República.
A nomeação de Octávio Inocêncio Alves parece fechar uma “longa batalha política” entre a Presidência da República e a Primatura, depois do pedido de demissão por parte de Botche Candé em Novembro de 2014, no caso ligado ao suposto encontro entre o ex-ministro da Administração Interna e os rebeldes de Casamansa, Senegal.
FONTE: www.gbissau.com

Guiné Bissau: UM GÉNIO GUINEENSE NA LISTA DOS MELHORES MÉDICOS NOS ESTADOS UNIDOS


Djoca com a esposa Mashiko
Fazer parte da lista dos melhores médicos nos Estados Unidos da América, é um reconhecimento que honra qualquer profissional da área. Ficar a saber que entre os médicos referenciados nessa lista se encontra o nome de um cidadão da Guiné-Bissau, o Prof. Dr. Joaquim Silva Tavares, "Djoca", como simplesmente gosta de ser tratado, orgulha qualquer guineense e africano.

Djoca que sempre considerei um génio (DA GUINÉ-BISSAU AOS ESTADOS UNIDOS: O PERCURSO DE UM GÉNIO 24.06.2007), na verdade, esteve sempre no top, em tudo o que diz respeito às áreas do conhecimento humano! ...

FONTE:  www.didinho.org 
Fernando Casimiro (Didinho)

quinta-feira, 5 de março de 2015

Miguel Trovoada acredita que Guiné-Bissau terá apoio de parceiros na mesa redonda de Bruxelas

O Representante especial do Secretário-geral das Nações Unidas para o país (RESG) disse acreditar que a Guiné-Bissau terá o apoio dos parceiros internacionais na mesa redonda prevista para final deste mês na capital belga, Bruxelas.
Numa entrevista exclusiva com a Radiodifusão Nacional (RDN), Miguel Trovoada reafirmou a determinação do seu gabinete em ajudar o país a reencontrar-se com a comunidade internacional e obter recursos para resolver os problemas do subdesenvolvimento: “Esta mesa redonda é também uma espécie de consagração do regresso à normalidade, no quadro do restabelecimento das relações entre a comunidade internacional e a Guiné-Bissau”, afirmou.
Adiantou que a mesa redonda é um momento alto de cooperação que vai permitir às autoridades, mais concretamente ao governo, obter meios e recursos para poder assentar as bases de promoção de seu desenvolvimento económico e social.
Sobre a recente avaliação “satisfatória” do FMI dos esforços do país para elevar a taxa das receitas públicas, Trovoada enfatizou que “quando uma instituição como o Banco Mundial, ou FMI, e de outras de envergadura vêm dizer que as coisas estão a caminhar bem, os parceiros bilaterais sentem-se muito mais encorajados e mais seguros no apoio a conceder ao país. É um elemento de credibilidade muito importante na mesa redonda”.
FONTE: www.gbissau.com (Bombolom-FM, 5 de Março de 2015

Guiné-Bissau e Cabo Verde querem acelerar trocas comerciais


O ministro da Economia e das Finanças da Guiné-Bissau, Geraldo Martins, disse hoje em Bissau que existe "uma grande vontade" de abrir o país ao empresariado cabo-verdiano para negócios e parcerias.

A posição do governante guineense foi também corroborada pela ministra do Turismo, Investimentos e Desenvolvimento Empresarial de Cabo Verde, Leonesa Fortes. Os dois responsáveis falavam numa sessão de troca de experiências e informações entre empresários guineenses e cabo-verdianos que se encontram de visita a Guiné-Bissau.

Geraldo Martins afirmou que a Guiné-Bissau "está a conhecer novos ventos", contando agora "com a espantosa experiência de Cabo Verde".

O ministro guineense disse, por isso, esperar que da visita de seis dias de empresários cabo-verdianos saiam acordos de parceria que possam identificar oportunidades de negócios e trazer, rapidamente, investidores de Cabo Verde para a Guiné-Bissau.

"Esta é também para nós uma oportunidade para aprender com as vossas experiências em matéria de governação, de políticas públicas, de melhoria do ambiente de negócios", assinalou Geraldo Martins. De acordo com o ministro da Economia e Finanças, a Guiné-Bissau acolhe com "muita expectativa" a missão empresarial cabo-verdiana.

A ministra do Turismo, Investimentos e Desenvolvimento Empresarial de Cabo Verde, Leonesa Fortes, disse que a comitiva está na Guiné-Bissau "com o firme propósito" de fazer avançar as intenções já bastantes debatidas entre os dois países, materializar os acordos entre governos e projetar novas áreas de cooperação.

De acordo com Leonesa Fortes, Cabo Verde estaria disponível para cooperar com a Guiné-Bissau em matérias como a governação eletrónica, comércio, turismo, desenvolvimento rural, agro-negócios, pesca, construção civil, transportes e indústria de transformação.

Também poderia abrir as portas das suas instituições de ensino para formação de quadros guineenses, nomeadamente na área da enfermagem, análises clinicas e modernização da administração pública, acrescentou a ministra.

"Esta missão é um passo claramente firme, claramente ambicioso, em particular para o aprofundamento e diversificação da cooperação económico empresarial e institucional, objetivando facilitação de negócios e empresários dos nossos dois países", defendeu Leonesa Fortes.

A governante cabo-verdiana acredita também que as relações empresariais entre os dois países irão contribuir para a integração regional das duas economias e a sua internacionalização. Leonesa Fortes afirma, contudo, ser necessário que sejam firmados acordos que possam evitar a dupla tributação, a evasão fiscal e que se atualize o acordo fitossanitário já existente entre Praia e Bissau.

Esta é a terceira missão empresarial cabo-verdiana à Guiné-Bissau, um país que Cabo Verde diz ser "um mar de oportunidades" de negócios.

"A Guiné-Bissau constitui sem dúvida um grande mercado para os operadores económicos cabo-verdianos pelo potencial que representa e pela proximidade aos demais países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO)", assinalou Leonesa Fortes.

Cabo Verde também é membro da CEDEAO, mas devido ao facto de ser um arquipélago não possui fronteira terrestre com nenhum dos demais 14 países da organização. E para ligar Cabo Verde a Bissau, como tem sido reclamado pela população e empresários dos dois países, o Governo da Praia já tem disponível um navio, declarou a ministra do Turismo cabo-verdiana. Lusa

FONTE: Ditadura do Consenso